O Instituto de Robótica da Universidade Carnegie Mellon, nos Estados Unidos, participará do Google Lunar X Prize, que dará US$ 20 milhões para a equipe que conseguir colocar um robô na Lua até 2012.
Os pesquisadores apresentaram a primeira versão do seu robô lunar, o Scarab (escaravelho).
A atual versão do Scarab é equipada com uma perfuratriz capaz de recolher amostras de solo a até um metro de profundidade.
Para otimizar o equilíbrio massa-agilidade, os engenheiros optaram por colocar a furadeira no centro do robô e não em um braço robótico.
Como deverá operar em escuridão total, o robô lunar não poderá ser alimentado por energia solar, como os Spirit e Opportunity, que estão estudando a superfície de Marte.
Como as sondas espaciais que devem ir até os confins do Sistema Solar, onde a luz do Sol não chega em quantidade suficiente, o robô lunar será alimentado por uma micro-usina atômica.
O pequeno reator gera calor pelo decaimento de radioisótopos, calor este que é transformado em eletricidade por placas de material termoelétrico.
O Scarab possui uma forte lâmpada para iluminação do ambiente, que o permitirá fazer filmes e fotografias. Mas sua navegação será baseada principalmente em sensores à base de LEDs emissores de raios laser, que consomem muito menos energia.